quarta-feira, 13 de janeiro de 2016

Indicador de Desemprego sobe 1% e atinge 100 pontos, diz FGV


O Indicador Coincidente de Desemprego (ICD) subiu 1% em dezembro de 2015 e chegou a 100 pontos. É a quarta alta consecutiva – reforçando a continuidade da tendência de aumento de desemprego – e o maior nível da série desde março de 2007, quando o indicador chegou a 101,5 pontos. Em relação a dezembro de 2014, o crescimento acumulado foi de 35,9%.

Os dados foram divulgados ontem (12) pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre-FGV). Eles mostram que, em todo o país, o Indicador Antecedente de Emprego (IAEmp) voltou a crescer em dezembro, ao variar 2,6%, alcançando 70 pontos. No ano, o indicador apresentou queda acumulada de 7,9%.

Com o resultado, o indicador de médias móveis trimestrais reverteu a trajetória de queda e passa agora a sinalizar taxas menos intensas de redução do total de pessoal ocupado na economia ao longo dos próximos meses...

De agência Brasil, O ESTADO

domingo, 10 de janeiro de 2016

Governo quer elevar crédito de bancos públicos a setores prioritários, diz Barbosa à Folha


O governo pretende elevar o crédito de bancos públicos a setores considerados prioritários, como infraestrutura, habitação, saneamento e capital de giro de pequenas e médias empresas, afirmou o ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, em entrevista publicada neste domingo no jornal Folha de S. Paulo.

Segundo o ministro, os empréstimos terão taxas menores do que aquelas obtidas no mercado, já que captados por instituições públicas. No entanto, não serão subsidiados pelo Tesouro Nacional e, por isso, terão custo fiscal menor.

"Nos bancos públicos e no FGTS há liquidez. Hoje o problema não é de oferta, é mais de demanda", disse Barbosa, de acordo com o jornal. "Mas podemos melhorar o foco das nossas políticas de crédito". (...)

O estímulo ao crédito viria em um momento de preocupações nos mercados financeiros sobre a possibilidade de o governo afrouxar seu comprometimento com o ajuste fiscal. Essa apreensão ganhou mais força em meados de dezembro, quando Joaquim Levy, conhecido por sua ortodoxia, foi substituído por Barbosa no Ministério da Fazenda...

De economia, REUTERS BRASIL

sexta-feira, 8 de janeiro de 2016

Marina disse que Dilma e o vice-presidente Michel Temer (PMDB) são os responsáveis pelos desmandos geradores...


A ex-senadora e ex-candidata a presidente da República Marina Silva (Rede) retomou as críticas à presidente Dilma Rousseff (PT) e afirmou, em entrevista à Rádio Gaúcha, que a adversária "não tem mais a liderança política no País nem maioria no Congresso".

Marina disse que Dilma e o vice-presidente Michel Temer (PMDB) são os responsáveis pelos desmandos geradores, na avaliação dela, da crise brasileira e defendeu o processo de cassação da chapa vitoriosa das eleições de 2014 como forma de afastá-los do cargo.

"No meu entendimento, o melhor caminho para o Brasil é o processo que está no TSE (Tribunal Superior Eleitoral), porque teria a cassação da chapa com a comprovação de que o dinheiro da corrupção foi usado para a campanha do vice e da presidente", afirmou Marina...

De política, CORREIO BRAZILIENSE

Tremor por teste com bomba H na Coreia do Norte é sentido no Brasil


O Observatório Sismológico da Universidade de Brasília (Obsis) registrou nessa quarta-feira (6) tremores causados pelo teste feito com a bomba de hidrogênio na Coreia do Norte. O teste nuclear teve uma potência equivalente a um terremoto de magnitude 5 na escala Richter, segundo o chefe do Observatório, Lucas Barros.

A onda sísmica gerada pela explosão se propaga subterraneamente de modo que pode ser medida mesmo a grandes distâncias. Localizada no Parque Nacional de Brasília, a estação sismológica faz parte de um sistema mundial de detectores desse tipo de explosão em função da existência do tratado internacional de proibição de testes nucleares.

O Obsis está preparado para detectar explosões nucleares por meio de tremores sísmicos, como no caso da Coreia do Norte, e também atmosféricos, por meio de infrasom...

De EBC, FOLHA DO ESTADO

quarta-feira, 6 de janeiro de 2016

Venda de veículos novos tem maior queda desde 2007, aponta Fenabrave


As vendas de veículos novos caíram 26,5% em 2015, quando foram comercializadas 2,5 milhões de unidades, o pior dado desde 2007, informou nesta quarta-feira a Federação Nacional de Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave).

O setor automobilístico brasileiro, imerso em uma crise, encadeou sua terceira queda anual consecutiva e, de acordo com as previsões da Fenabrave, se contrairá cerca de 6% neste ano.

Segundo os dados da Federação, pela primeira vez desde 2009, as vendas se situaram abaixo de 3 milhões de unidades anuais, o que representa o pior resultado desde 2007, quando foram comercializados 2,46 milhões de veículos.
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"A crise política agravou a delicada situação econômica que o país atravessa", recalcou Assumpção durante uma entrevista coletiva em São Paulo.

Neste sentido, o executivo lembrou que a diminuição das vendas esteve também motivada pela forte desvalorização do real -48,3% em 2015- e o aumento dos números de desemprego...

De automóveis, EFE

Chamado de 'chefe da quadrilha', Temer processa Cid Gomes


O vice-presidente da República, Michel Temer, decidiu processar o ex-ministro da Educação Cid Gomes por suas declarações na convenção do PDT, no dia 17 de outubro, quando ele se filiou à legenda. Na ocasião, Cid chamou Temer de "chefe da quadrilha de achacadores" e disse que o país não iria avançar com o PMDB no Palácio do Planalto. "Muito menos o Brasil pode avançar se entregar a Presidência da República ao símbolo do que há de mais fisiológico e podre na política brasileira, que é o PMDB liderado por Michel Temer, chefe dessa quadrilha que achaca e assola o nosso país" , afirmou o ex-ministro na cerimônia.

No dia 5 de novembro, Temer e o PMDB ingressaram com uma representação criminal na Justiça Federal de Brasília contra o ex-governador cearense, acusando-o de ter cometido crimes de calúnia, injúria e difamação. Na queixa-crime, o vice pede que as eventuais penas sejam aumentadas em um terço por três motivos: o crime ter sido cometido contra funcionário público, em razão de suas funções; na presença de várias pessoas, ou por meio que facilite a divulgação do fato; e contra pessoa maior de 60 anos.

O Ministério Público Federal no Distrito Federal apresentou parecer no qual recomenda o parcial recebimento da queixa-crime proposta por Temer apenas pelo crime de injúria. A Justiça Federal do DF, contudo, não discutiu ainda o mérito da ação. O juiz Marcus Vinícius Reis Bastos, da 12ª Vara Federal, decidiu remeter o caso para a Justiça Federal do Ceará por entender que a Seção Judiciária de Brasília não é competente para processar e julgar o caso.

De Estadão, VEJA

domingo, 3 de janeiro de 2016

Estados e municípios temem não conseguir pagar piso aos professores


O reajuste do piso salarial dos professores em 2016 é motivo de preocupação tanto para estados e municípios, quanto para os docentes. De acordo com indicadores nos quais se baseiam o reajuste, divulgados pelo Ministério da Educação (MEC), os salários iniciais devem aumentar 11,36%, segundo a Confederação Nacional de Municípios (CNM). Entes federados, no entanto, discordam do índice e calculam um aumento de 7,41%.

“Não se trata de discutir o que é justo, e sim o que é possível ser pago com as receitas municipais”, diz o presidente da confederação, Paulo Ziulkoski, em nota divulgada nessa quarta-feira (30). “Com certeza, os professores merecem reajustes maiores, mas não se pode aceitar a manipulação de informações para gerar reajustes acima da capacidade de pagamento dos governos”, conclui.

O piso salarial dos docentes é reajustado anualmente, seguindo a Lei 11.738/2008, a Lei do Piso, que vincula o aumento à variação ocorrida no valor anual mínimo por aluno definido no Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb).

O piso é pago a profissionais em início de carreira, com formação de nível médio e carga horária de 40 horas semanais. Segundo a CNM, o governo federal estimou a receita do Fundeb em valor maior do que ela efetivamente foi, aumentando o percentual do reajuste...

De agência Brasil, O IMPARCIAL

Revista 'Economist' coloca Brasil na capa e alerta para ano desastroso


RIO ­ A tradicional revista britânica “The Economist” escolheu a crise brasileira como tema de sua primeira capa de 2016. Com o título de “Queda do Brasil” e uma foto da presidente Dilma Rousseff de cabeça baixa, a capa alerta para “ano desastroso” à frente. Em vez do clima de euforia que seria de se esperar no início de 2016 por causa da realização das Olimpíadas, aponta a revista, o Brasil enfrenta “um desastre político e econômico”.

No texto, a revista cita a perda do grau de investimento pela agência de classificação de risco Fitch Ratings e a saída do governo do ministro da Fazenda, Joaquim Levy, menos de um ano após assumir o cargo. A previsão de que a economia brasileira encolha até 2,5% ou 3% no ano que vem também é citada. “Até a Rússia vai crescer mais do que isso”, destaca.

Os problemas na esfera política são outro destaque da reportagem, que lembra que o governo tem sido desacreditado por causa do escândalo de corrupção em torno da Petrobras. E que a presidente Dilma, acusada de esconder o tamanho do déficit orçamentário, enfrenta um processo de impeachment no Congresso. 

“Economist” ressalta que, como o B do BRICS, o Brasil “supostamente deveria estar na vanguarda do crescimento das economias emergentes. Em vez disso, enfrenta uma turbulência política e, talvez, um retorno à inflação galopante”. Segundo a publicação, “somente escolhas difíceis podem colocar o país de volta ao curso, mas, no momento, a presidente Dilma não parece ter estômago para isso”. 

A revista aponta que o “sofrimento do Brasil”, como o das demais economias emergentes, se deve em parte à queda dos preços das commodities globais. Fora isso, o déficit fiscal aumentou de 2% do PIB, em 2010, para 10%, em 2015. 

De Agência O Globo, VALOR ECONÔMICO