sexta-feira, 22 de junho de 2012

Desemprego surpreende e cai a 5,8%

A despeito do ritmo fraco da atividade econômica no país, a taxa de desemprego medida pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) recuou de 6% em abril para 5,8% em maio, o menor patamar para o mês desde 2002. O índice é calculado a partir das taxas pesquisadas em seis regiões metropolitanas – Belo Horizonte, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo.

O resultado intrigou economistas, que não esperavam fôlego na retomada das contratações num momento em que a economia patina, e ainda procuram explicações. “Pode ser que a produtividade esteja caindo, que tenha que colocar mais gente para produzir a mesma coisa, ou que tenha mais gente trabalhando no setor de serviços”, avaliou Alexandre Schwartsman, ex-diretor do Banco Central.

O aumento na renda real do trabalhador, impulsionado pelo reajuste do salário mínimo em janeiro, estimula a demanda por serviços, justamente o setor que aponta um saldo maior de vagas na Pesquisa Mensal de Emprego (PME). “É um negócio que se retroalimenta: com aumento do pessoal ocupado e aumento da renda, a expansão da massa salarial estimula a demanda por serviços e bens de comércio”, disse Rafael Bistafa, economista da Rosenberg & Associados.

De Gazeta do Povo

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