domingo, 29 de junho de 2014

Candidato a vice poderá surpreender, diz Aécio


Entre os nomes mais cotados estão o senador cearense Tasso Jereissati e a ex-ministra do Supremo Tribunal Federal (STF) Ellen Gracie

Em uma passagem de 50 minutos em Caruaru, no agreste pernambucano, a 130 quilômetros do Recife, no final da noite de sexta-feira, o senador Aécio Neves (PSDB) disse que o anúncio do candidato a vice-presidente na sua chapa, na segunda-feira, poderá surpreender. Entre os nomes mais cotados estão o senador cearense Tasso Jereissati - que poderá agregar votos na região Nordeste - e a ministra do Supremo Tribunal Federal (STF), Ellen Gracie. Ambos tucanos.
"Podemos ter surpresas", disse ele. "Temos nomes qualificados dentro e fora do PSDB".
Indagado sobre a importância do vice, ele afirmou que "os vices devem, de alguma forma, complementar a ação do candidato". "É muito difícil ter um vice que você diga 'olha, esse vice decide a eleição'", observou. "Não é da tradição brasileira, as pessoas votam no candidato". Frisou estar tranquilo em relação ao assunto: "no nosso caso, o problema é a fartura de nomes qualificados"...

De política, VEJA

terça-feira, 24 de junho de 2014

Aécio diz que aliança do PSDB e DEM em torno de Pezão torna seu palanque o ‘mais forte do Rio’


SÃO PAULO — Candidato do PSDB à Presidência da República, Aécio Neves declarou nesta segunda ter o palanque ‘mais sólido e forte’ no estado do Rio. A declaração foi uma resposta ao apoio formalizado na manhã de hoje entre o PSDB e DEM no Rio, em que o governador do PMDB Luiz Fernando Pezão admitiu, pela primeira vez, abrir palanque para o senador mineiro. Para Aécio, a aliança com o PMDB no terceiro maior colégio eleitoral do país traz “conforto” e faz dele o presidenciável com o “palanque mais forte do Rio de Janeiro”.

— Dá conforto às forças políticas que já haviam manifestado apoio à nossa candidatura e, sem dúvida, teremos o mais sólido e forte palanque do Rio de Janeiro — disse o candidato, que assistiu ao jogo entre Brasil e Camarões na sede do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo, ao lado do coordenador da campanha tucana no estado, Alberto Goldman, e do deputado Paulo Pereira da Silva.

O tucano explicou a aliança fluminense como uma reação aos movimentos feitos pelo PT no Rio, referindo-se ao apoio do PSB à candidatura do senador petista Lindbergh Farias na sucessão estadual. Com a patrocínio de Aécio, o ex-prefeito Cesar Maia (DEM), adversário político do PMDB, retirou sua candidatura ao governo e será candidato ao Senado na chapa de Pezão...

De política, O GLOBO

domingo, 8 de junho de 2014

Acordo entre PSB e PSDB avança e facilita articulação no Estado



Eduardo Campos e Aécio Neves tentam uma ofensiva da oposição para evitar vitória de Dilma no primeiro turno

Um encontro do PSB de São Paulo pôs fim a uma crise que vinha ameaçando o pacto entre os presidenciáveis Eduardo Campos (PSB) e Aécio Neves (PSDB) para evitar vitória de Dilma Rousseff (PT) no primeiro turno. O acordo traz reflexos para as articulações no Estado e pode acelerar a definição do ninho tucano capixaba. 

Campos e Aécio já teriam conversado sobre a disputa no Espírito Santo e fechado questão sobre o tema no início de maio. Mas a acomodação do PSDB no palanque de Casagrande se complica na proporcional. Este seria o obstáculo ao acordo entre os presidenciáveis. Mas nos bastidores, os comentários são de que as conversas estão bem adiantadas, sobretudo depois que o ex-prefeito de Vitória Luiz Paulo Vellozo Lucas (PSDB) lançou a candidatura ao Senado.
 
O partido só deve bater o martelo sobre sua participação na eleição deste ano mais próximo de sua convenção estadual, marcada para o próximo dia 21, na Câmara de Vitória. Mas a tendência é de que o partido repita o acordo nacional. O governador Renato Casagrande já cumpriu sua parte, deixando a neutralidade e assumindo o palanque do candidato socialista à Presidência, Eduardo Campos. 
 
O acordo define que onde o PSB tiver condições de disputar a eleição ao governo, o fará com o apoio dos tucanos, e vice-versa. No Estado, a reeleição de Renato Casagrande seria apoiada pelo PSDB, que por sua vez, recuaria da candidatura de Guerino Balestrassi.
 
O PSB de São Paulo fechou acordo sobre o apoio à reeleição do governador de São Paulo Geraldo Alckmin, do PSDB. Para o Senado, o partido discute a possibilidade de o socialista Márcio França ser o indicado. A definição põe um ponto final na crise causada no PSB depois que a candidata a vice na chapa de Eduardo Campos, Marina Silva (Rede), passou a criticar a possibilidade de aliança em São Paulo em torno do governador tucano. 

De Renata Oliveira, SECULO DIÁRIO

sexta-feira, 6 de junho de 2014

“Dilma, mais quatro anos pra quê?”


Jornalistas estrangeiros perguntaram à presidente Dilma Rousseff por que a economia cresce tão pouco. Ela disse não saber. Foi sincera. Não sabe mesmo. Como não tem o diagnóstico, falta-lhe o prognóstico. Entre o passado, que ela ignora, e o futuro, que ela não antevê, há este enorme presente à espera de medidas corretivas e profiláticas. Ocorre que seu governo é como seu discurso: um caos de fragmentos de ideias nem sempre muito claras, (des)ordenadas por locuções fora do lugar “no que se refere” (sic) ao que tem de ser feito. Ninguém entende nada, a começar da própria Dilma.
Dia desses, o ex-presidente Lula julgou ter encontrado a razão do “malaise”. Os empresários, de mau humor, teriam deixado de investir. É mesmo? É próprio das cabeças autoritárias –e esse é o caso do Babalorixá de Banânia– transformar dificuldades que são objetivas, que são técnicas, que têm origem em decisões equivocadas, em mera indisposição subjetiva. Há quanto tempo estão dados os sinais de que o crescimento da economia, ancorado no consumo interno, havia esgotado o seu ciclo? Assim como teve início em razão de circunstâncias que não eram do nosso controle, expirou por motivos igualmente alheios à nossa vontade. E lá ficou Guido Mantega a fazer previsões de crescimento –coitado!–, inicialmente, com margem de erro de dois pontos. Como a situação se deteriorou, ela já está em três…
(…)
A campanha que o PT levou à TV indica que, sem diagnóstico nem prognóstico, restou apenas o terrorismo eleitoral. Dilma pretende que o medo desinformado vença não a esperança, mas as possibilidades de mudança. Pior: sem conseguir entusiasmar nem a sua própria grei, cede a apelos “esquerdopatas” como “controle social da mídia” e criação da sociedade civil por decreto, evidenciando que, sob pressão, pode, sim, voltar à sua natureza. Mais quatro anos pra quê? (...)

De Reinaldo Azevedo, coluna, VEJA

terça-feira, 3 de junho de 2014

Miriam Leitão: "No Brasil, diferente de outros países sedes, em ano de Copa a economia esfria"


Com feriados e férias coletivas, economia pode esfriar mais

As previsões de crescimento do PIB de 2014 estão ficando cada vez menores. As principais instituições ouvidas pelo Banco Central (BC) esperam, agora, alta de apenas 1,5%. O resultado do primeiro trimestre, de crescimento de 0,2%, foi fraco, e os economistas preveem que o segundo trimestre também não será bom, podendo ficar até negativo.
O que impressiona é que em ano de Copa, geralmente, a economia cresce. Os consumidores compram mais. Mas em 2014, por ser o Brasil o país sede do campeonato, haverá muitos feriados que, somados às férias coletivas dadas por alguns setores, poderão fazer com que a economia esfrie ainda mais entre abril e junho. 
As férias coletivas dadas por diferentes setores da indústria são um sinal de alerta porque podem virar demissão. Se isso acontecer, a melhor área que temos na economia, o emprego, pioraria.
No resultado do PIB do primeiro trimestre, divulgado pelo IBGE, preocupam, por exemplo, os dados da indústria e do investimento, que tiveram queda.

De Miriam Leitão, O GLOBO

Mão Santa está voltando, e o Piauí agradeçe

Mão Santa embaralha disputa no Piauí...

confirmação da pré-candidatura do ex-senador Mão Santa (PSC) ao governo do Piauí  embaralhou o cenário político no Estado. Mesmo sem apoio de outros partidos, disputando contra uma coligação encabeçada por PMDB e PSB, ele aparece nas pesquisas de opinião em um situação de empate técnico com o deputado federal Marcelo Castro (PMDB). E já diminuiu o favoritismo do senador Wellington Dias (PT).
O lançamento da candidatura de Mão Santa ocorreu com a presença do vice-presidente nacional do partido, Pastor Everaldo, que deve concorrer à Presidência da República. O ex-senador pelo Piauí chegou a dizer que não abandona a corrida estadual mesmo que seu sobrinho, o governador José Filho (PMDB), consiga vencer a disputa interna no PMDB contra Marcelo Castro.
Para tentar viabilizar uma candidatura contra o favorito Wellington Dias, Mão Santa busca apoio do G12, grupo formado por 12 partidos pequenos no estado. Formada por PHS, PTN, PSL, PV, PR, PTC, PEN, PTdoB, PPS, PMN, PSDC e PRP, a aliança pretende fechar o apoio em bloco com uma das chapas colocadas.

De Mário Coelho, João Bosco, blogs, ESTADÃO