quarta-feira, 1 de abril de 2015

Avaliação positiva do governo Dilma Rousseff cai de 40% para 12%, aponta Ibope



Confiança na presidente também apresentou queda de 51% para 24% entre dezembro de 2014 e março, afirma CNI-Ibope

O percentual da população que considera o governo da presidente Dilma Rousseff ótimo ou bom caiu de 40% em dezembro de 2014 para 12% em março, de acordo com pesquisa divulgada nesta quarta-feira (1) pela CNI-Ibope. A confiança na presidente também apresentou queda de 51% para 24% no mesmo período de três meses.

A pesquisa da Confederação Nacional da Indústria ouviu 2.002 entrevistados entre os dias 21 e 25 de março em 142 municípios.

De política, ÚLTIMO SEGUNDO

Quem manda mais no presidencialismo: presidente ou Congresso?



Nas últimas semanas, a queda de braço com o Congresso Nacional vem impedindo o governo de conseguir aprovar suas propostas ou manter seus vetos a legislações aprovadas.

Na disputa mais recente, envolvendo a renegociação das dívidas dos Estados e municípios com a União, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB), deu um recado claro: "A palavra final será do Congresso Nacional", disse, na semana passada.

A Câmara dos Deputados, liderada pelo também peemedebista Eduardo Cunha, já aprovou um projeto de lei que obriga o governo a trocar os indexadores que corrigem as dívidas (o que na prática aliviará os débitos) em até 30 dias. Se passar pelo Senado, o projeto poderia ser vetado pela presidente Dilma Rousseff ─ mas o Congresso tem o poder de depois derrubar o veto, e foi justamente o que Calheiros garantiu que fará.

Para resolver o impasse, o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, negociou um acordo com os senadores, adiando a troca dos indexadores para 2016.

Mas afinal, quem manda mais no regime presidencialista, o poder Legislativo ou o poder Executivo? Quem de fato tem o poder final de decidir?

Formalmente, o Congresso dá a última palavra, já que pode derrubar os vetos da Presidência. Mas na prática, dizem cientistas políticos, o que determina quem tem mais poder é a conjuntura política ─ e no momento ela está bem desfavorável para Dilma, que enfrenta denúncias de corrupção na Petrobras e baixo crescimento econômico...

De Mariana Schreiber e João Fellet, BBC

Investigadores negam terem vídeo sobre momentos finais do voo da Germanwings


Autoridades francesas diserram não ter qualquer vídeo registrando os momentos finais do voo da Germanwings. Imprensa alemã e francesa divulgou informações sobre cenas que teriam sido gravadas por celular dentro do avião.

Investigadores franceses disseram nesta quarta-feira (01/04) ) que não possuem vídeo algum registrando os momentos finais do voo 4U-9525 da Germanwings. Segundo eles, os restos de celulares encontrados no local do acidente estão provavelmente danificados demais para ainda conterem dados legíveis.

"Caso alguém possua tal vídeo, deve entregá-lo imediatamente à polícia", afirmou o promotor responsável pela investigação, Brice Robin, em entrevista à imprensa francesa. A declaração desmentiu informações divulgadas pela mídia nesta terça-feira.

A revista francesa Paris Match e o tabloide alemão Bild publicaram reportagens afirmando que seus jornalistas tiveram acesso a um vídeo gravado por um celular encontrado no local da queda. O material teria sido fornecido por uma pessoa ligada aos investigadores do caso e mostraria os últimos instantes do voo.

Segundo o Bild, o vídeo era "indiscutivelmente autêntico" e conteria cenas "caóticas" gravadas na parte traseira do avião, mas imagens "tremidas" impossibilitavam identificar as pessoas. O jornal afirmou ainda que podem ser ouvidos gritos e vozes dizendo "meu Deus" em vários idiomas. No final do vídeo, haveria uma forte sacudida, como se o avião tivesse tocado em algo. O vídeo acabaria com novos gritos.

De MD, dpa, rtr, DW