sexta-feira, 30 de junho de 2017

Aécio Neves reassume suas funções no Senado


Em sua decisão, nesta sexta-feira, o ministro Marco Aurélio Mello, do STF, decidiu que o senador afastado Aécio Neves, poderá reassumir suas funções do Senado, Marco Aurélio é agora o relator dos processos de Aécio, com base nas delações de excecutivos da JBS.

A Primeira Turma do STF também determinou a transferência da irmão de Aécio, Andrea Neves, para prisão domiciliar, como os demais envolvidos que estevam presos e tiveram os mesmo benefícios.

De Julio Cunha


quarta-feira, 28 de junho de 2017

Qual o direito do Delatado?


Diante da questão discutida e não concluída até o momento pelo STF, sobre o acordo de delação premiada, o ministro Gilmar Mendes, ao falar em defesa do seu posicionamento e do seu voto, diz o seguinte: O direito ao acordo de delação, entre o delator e o membro do Ministério Público, este não pode ser confrontado, questionado ou fazer parte de decisão em colegiados, pois o que ficou acertado é algo imexível, intocável ou até mesmo irreformável, portanto o direito do delator é soberano e virou causa pétrea sem está na Constituição. E qual é mesmo o direito do delatado, nenhum?

De Julio Cunha

segunda-feira, 26 de junho de 2017

Faltam pouco mais de 30 dias para sacar conta inativa do FGTS


O montante representa quase 85% do total de recursos disponíveis, contabilizados de um total de R$ 43,6 bilhões

Falta pouco mais de um mês para os trabalhadores que têm saldo em contas inativas do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) sacarem seus recursos. Segundo a Caixa Econômica Federal, até o dia 21 de junho, cerca de R$ 37 bilhões foram entregues a 22,1 milhões de beneficiários. O montante representa quase 85% do total de recursos disponíveis, contabilizados de um total de R$ 43,6 bilhões.

Para os próximos dias, a Caixa ainda espera atender até 8 milhões de pessoas. Desde o início das retiradas, 45% dos beneficiários fizeram os saques diretamente na boca do caixa, em uma agência bancária. No entanto, é possível obter o recurso das contas inativas com saldo de até R$ 1,5 mil nos terminais de autoatendimento da instituição com o número do PIS e uma senha que é cadastrada na hora, no caso de não possuir o Cartão do Cidadão. Para valores entre R$ 1,5 mil e R$ 3 mil, será necessário ter o Cartão do Cidadão e a senha.

Nos correspondentes Caixa Aqui e nas Lotéricas, será permitido sacar até R$ 3 mil. Para isso, será preciso apresentar documento de identificação, Cartão do Cidadão e senha. Valores acima de R$ 3 mil serão sacados exclusivamente nas agências, sendo que, no caso de valores superiores a R$ 10 mil, o trabalhador precisará apresentar carteira de trabalho ou documento que comprove a extinção do vínculo com a empresa...

De Agência Brasil, Correio Braziliense

Convocação de candidatos da lista de espera do Sisu começa hoje


Os candidatos que estão na lista de espera do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) começam a ser convocados hoje (26) para matrícula. A chamada é feita pelas próprias instituições de ensino, então é importante que os estudantes acompanhem as convocações junto à instituição na qual tenha manifestado interesse.

A lista de espera foi aberta aos candidatos que não foram selecionados na chamada regular ou que foram aprovados somente para a segunda opção de curso. A participação na lista é restrita à primeira opção de vaga.

Nesta segunda edição de 2017 do Sisu, 935.550 mil pessoas se inscreveram. O total chegou a cerca de 1,8 milhão, já que cada participante pôde fazer até duas opções de curso.

O Sisu oferece vagas no ensino superior público com base na nota do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Nesta edição, foram ofertadas 51.913 vagas em 1.462 cursos de 63 instituições de ensino, entre universidades federais e estaduais, institutos federais e instituições estaduais.

Acesse o resultado: http://sisualuno.mec.gov.br/

De Andreia Verdélio, Repórter da Agência Brasil

Pesquisa aponta Lula com 30%, Bolsonaro, 16%, e Marina, 15%


O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) manteve a liderança nas intenções de voto para a eleição presidencial de 2018 com 30% da preferência do eleitorado, à frente da ex-ministra Marina Silva (Rede) e do deputado Jair Bolsonaro (PSC), que aparecem empatados com 15%, de acordo com pesquisa Datafolha divulgada nesta segunda-feira.
Em cenário tendo o prefeito de São Paulo, João Doria, como candidato do PSDB, Lula passou de 31% em abril para os atuais 30%, enquanto Bolsonaro foi de 13% para 15 e Marina saiu de 16 para os mesmos 15%. O tucano aparece em quarto lugar, com 10%, um ponto acima do levantamento anterior.
Lula também alcança os 30% de preferência do eleitorado quando o governador paulista, Geraldo Alckmin, substitui Doria como concorrente do PSDB. Nesse cenário, Bolsonaro fica um ponto à frente de Marina, 16 a 15%, e o tucano aparece com 8 pontos. Bolsonaro sobe ante os 5% de levantamento realizado em dezembro de 2015, enquanto Marina cai dos 24% que possuía...

De Redação, Jornal Hoje em Dia

domingo, 25 de junho de 2017

Especialistas rejeitam proposta de construir a parede solar na fronteira México-EUA


Seria viável para converter a parede Trump planeja construir uma usina de energia solar? Há aspectos discutíveis. Mas especialistas ouvidos pela DW mostrar unanimidade na rejeição da parede.


Donald Trump não ganhou em seus primeiros meses no cargo fama ativista ambiental. Por isso, pode ter causado alguma surpresa ao anunciar a idéia de estofamento dos painéis solares de parede destinados a erguer na fronteira com o México.

Uma ideia que alguns meios de comunicação norte-americanos atribuídos a uma proposta de negócio submetidas ao concurso para a construção desse muro da fronteira.

"Banalização" Trump estilo. Para Dolores Rojas, coordenador do programa no México da Heinrich Boll (perto do Partido Verde alemão) Foundation, é um exemplo da capacidade do presidente doa Estados Unidos da "banalizar" a questão. "A parede é uma ofensa onde quer que olhe, não é uma política que vai realmente conter a migração não é a solução para os problemas que são compartilhados na fronteira entre o México e os Estados Unidos , " ele disse. Ele enfatiza que é uma tentativa "para deslumbrar e distrair painéis tema de fundo, que é a criminalização da migração".

Israel Hurtado, secretário-geral da Associação Mexicana de Energia Solar Fotovoltaica (Asolmex) reconhece que "soa como idéia futurista de uma parede painel completo", mas é cético quanto para torná-lo viável e salienta que o México é contra construção de qualquer parede: "nós não pensamos que é aceitável."...


De Trump Landia, América Economia

Microempreendedores Individuais terão até 120 meses para pagar boletos em atraso


MEI poderá parcelar débitos a partir de julho


Os Microempreendedores Individuais (MEI) que possuem boletos mensais em aberto, até maio deste ano, poderão parcelar os débitos em até 120 meses a partir do próximo dia 3 de julho. Essa é a primeira vez que esse segmento empresarial poderá pagar os impostos devidos em parcelas. Cada prestação deve ter valor mínimo de R$ 50. O prazo para aderir ao programa de renegociação das dívidas é de 90 dias.

De acordo com o presidente do Sebrae, Guilherme Afif Domingos, 60% dos microempreendedores individuais possuem boletos atrasados. “É sempre preocupante a inadimplência, principalmente diante de um programa de redução da informalidade com valores reduzidos. O maior prejudicado com a falta de pagamento da contribuição mensal é o próprio MEI, por isso nos empenhamos para conseguir junto à Receita Federal esse parcelamento”.

Afif destaca que quem parcelar seus débitos poderá reaver os direitos previdenciários como aposentadoria, auxílio-doença ou licença-maternidade, além de participar de licitações com os governos Federal, estaduais e municipais.

A solicitação de adesão será feita por meio do site da Receita Federal. Para solicitar o parcelamento, o MEI deve apresentar a Declaração Anual Simplificada para o Microempreendedor Individual (DASN-Simei) relativa aos respectivos períodos de apuração. O valor de cada parcela mensal será acrescido de juros da taxa Selic mais 1%, relativamente ao mês em que o pagamento estiver sendo efetuado.

Desde que foi criado, em julho de 2009, mais de sete milhões de pessoas se formalizaram como MEI. O número de empreendimentos desse porte já superou o número de micro e pequenas empresas, que corresponde a cinco milhões em todo o Brasil. Trabalhadores autônomos, como cabeleireiros, pedreiros, entre outros, que estavam na irregularidade agora possuem um CNPJ e direito a benefícios previdenciários como aposentadoria e licença-maternidade.

De Redação, Empreendedor.com.br

A roubalheira tem origem em passado remoto


O mundo é desonesto. Nenhum dos 176 países cobertos na lista de corrupção percebida da Transparency International recebe a nota máxima. Na última edição, apenas 22 registraram escore igual ou maior do que 7,0 em 10,0. O Chile é o campeão da América Latina, figurando em 24º lugar com 6,6. O Brasil situa-se próximo do meio da distribuição, exatamente ao lado da China, com 4,0. Por incrível que pareça, há mais de 90 países com corrupção percebida maior do que a nossa.

Seguindo a obra clássica de Raymundo Faoro, a corrupção no Brasil resulta de um processo histórico em que, nos primórdios da colonização, instituições foram formadas para perpetuar as regalias e o poder de uma burocracia administrativamente inoperante, mas muito resistente, no âmbito de um “capitalismo politicamente orientado” que abriu um fosso entre o Estado patrimonialista e a nação – especialmente após 1930.

Basta uma leitura descompromissada dos periódicos recentes para verificar que a descrição de Os Donos do Poder se non è vera, è ben trovata. Sobram indícios de que a prioridade do aparelho estatal é advogar em causa própria, frequentemente a partir de um discurso de defesa do que deveria ser o justo. Vide a diferença brutal existente entre a renda de funcionários do setor público e do setor privado para a mesma atividade – sem mencionar o fosso de produtividade existente entre os dois grupos e os privilégios não pecuniários do primeiro.

Uma questão pertinente é saber como caímos neste buraco. Que condições históricas propiciaram o florescimento de burocracias parasitas como a que tomou conta do Brasil? Além disso, dá para sonhar com um futuro melhor, menos desonesto, em que o mérito e competição em condições igualitárias sejam premiados? Os pesquisadores Eric Uslaner e Bo Rothstein escarafuncharam os dados existentes e encontraram alguns padrões interessantes para iluminar o problema. O trabalho recente intitulado The Historical Roots of Corruption: State Building, Economic Inequality and Mass Education foi publicado na edição de janeiro de 2016 da revista Comparative Politics.

Os autores detectaram a existência de uma relação inversamente proporcional entre os níveis históricos de educação no final do Século XIX e a corrupção percebida atualmente em uma amostra de 78 países para os quais há informações. Os lugares atualmente menos corruptos eram relativamente bem educados em um passado distante, não necessariamente mais ricos. Há várias razões para acreditar no vínculo entre essas variáveis. Primeiro, a educação fortalece os laços sociais entre grupos distintos, consolidando noções de cidadania e de lealdade em relação ao Estado que, por sua vez, são favoráveis à honestidade...

De Celso Toledo, EXAME.COM

O beija-mãos da propina


Para seduzir o Ministério Público a aceitar sua delação, o ex-governador do Rio Sérgio Cabral promete contar como foi o encontro entre ele, Lula e Eduardo Paes para comprar a Olimpíada do Rio


Não são poucos os segredos que o ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral guarda em sua cela no Batalhão Especial Prisional de Benfica, na capital fluminense. Uma parte deles – mais precisamente 96 – foi exposta por Cabral em forma de anexos de uma proposta de delação premiada feita ao Ministério Público Federal no início deste ano.

Entregue pelos advogados de Cabral a uma equipe formada por procuradores de Brasília e do Rio de Janeiro, a proposta reúne as histórias que o ex-governador está disposto a contar para diminuir sua pena – na semana passada, Sérgio Moro o condenou, em primeira instância, a 14 anos e dois meses de prisão por corrupção e lavagem de dinheiro. Há outras dez denúncias ainda por serem julgadas, e vários inquéritos em andamento.

O Ministério Público achou que Cabral falou pouco, e as negociações não foram adiante. Elas muito provavelmente continuarão hibernando nos escaninhos de Brasília, onde o time de Rodrigo Janot tem como prioridade os casos eletrizantes de Joesley Batista, Lúcio Funaro, Eduardo Cunha e companhia, todos mirando a cabeça do presidente Michel Temer.

Entre os episódios relatados por Cabral, porém, um em especial chamou a atenção dos procuradores. O ex-governador prometeu detalhar uma reunião, realizada em 2009, na qual ele, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ex-prefeito Eduardo Paes teriam autorizado o empresário Arthur César Soares de Menezes, conhecido como “Rei Arthur”, a pagar propina a membros do Comitê Olímpico Internacional para que o Rio de Janeiro fosse escolhida cidade-sede dos Jogos de 2016.

O resumo apresentado por Cabral não fornece os meandros da conversa e nem dá os meios pelos quais o dinheiro foi pago. Mas confirma e acrescenta ingredientes à história publicada em março pelo jornal francês Le Monde, segundo a qual o Ministério Público daquele país descobriu que Arthur Soares pagou 1,5 milhão de dólares ao presidente da Associação Internacional de Federações de Atletismo, Lamine Diack, três dias antes da votação que consagrou a vitória do Rio para sediar os Jogos de 2016, acontecida em 2 de outubro de 2009, em Copenhague, na Dinamarca.

Mais 500 mil dólares teriam sido depositados em contas de Diack depois da escolha, como uma espécie de bonificação por resultados: o Rio derrotou Madri por 66 votos a 32. Diack, por sua vez, teria repassado 300 mil dólares ao ex-atleta da Namíbia Frankie Fredericks, também membro do COI, no dia da votação.

Pela ênfase dada pelos advogados de Cabral ao episódio nas negociações com os investigadores, presume-se que, caso a delação fosse adiante, os detalhes seriam saborosos. Nas conversas, esse anexo era tratado pelos defensores do ex-governador como a parte mais relevante do conjunto de histórias que ele promete contar em troca do arrefecimento da pena.

Para que seja aceita, no entanto, a delação de Cabral precisa trazer mais fatos comprometedores de altas instâncias, sobretudo do Judiciário. Embora caudalosa, a proposta de Cabral não expunha em detalhes sua relação com os togados, o que, para alguns procuradores, é fundamental. Sem isso, nada feito. E mesmo com isso, talvez haja problemas: parte do time do Ministério Público sempre é refratária a qualquer tipo de acordo com Sérgio Cabral, dada a extensão de seus crimes e do estrago feito por sua gestão nas finanças do Rio, em estado oficial de calamidade financeira ao menos até 2018.

A recusa em fazer acordo com o ex-governador tem uma dose razoável de cálculo. Os procuradores acreditam que podem descobrir, sozinhos, o que Cabral se propõe a contar. Nos últimos meses, a Operação Calicute, ramo fluminense da Lava Jato, já fechou acordos de delação com os doleiros de Cabral e com funcionários de empresas públicas e privadas que estão, aos poucos, expondo as engrenagens do esquema que dominou o governo do Rio nos últimos dez anos.

A força-tarefa conseguiu a prisão de Eike Batista que, além de ter pago propina ao ex-governador, também despejou 23 milhões de reais na campanha olímpica do Rio – memória de Batista pode ajudar a enfraquecer a moeda de troca de Cabral. A Calicute também deteve conselheiros do Tribunal de Contas do Estado, acusados de receber propina em contratos do governo estadual; apreendeu documentos nos escritórios do presidente da Assembleia Legislativa, Jorge Picciani, homem central no minhocário de propinas no Rio; e prendeu o ex-secretário de Saúde da época, Sérgio Côrtes, e seus fornecedores de serviços de saúde. Agora, prepara-se para avançar sobre ele, o Rei Arthur, o empresário mais poderoso do Rio de Janeiro na era Cabral.

Amigo e vizinho do governador no condomínio onde mantinham suas casas de praia em Mangaratiba, Soares é dono de uma miríade de empresas que fornecem de quentinhas a documentos, de segurança a veículos para o governo estadual. Nos anos de Cabral no poder, o Rei Arthur faturou cerca de 3 bilhões de reais. No mesmo período, arrebanhou contratos também no governo de Minas Gerais e no Senado Federal. A Calicute já descobriu que ele pagou 1 milhão de reais ao escritório da ex-primeira-dama Adriana Ancelmo, e mais 660 mil reais a um dos prepostos de Cabral, Carlos Miranda, por serviços até agora sem comprovação de que sequer tenham existido.

Discreto e desconfiado, Soares esteve no Ministério Público do Rio no início do ano e se dispôs a colaborar com as investigações, mas negou todas as acusações e não acrescentou uma vírgula ao que já se sabia. Nas próximas semanas, chegam às mãos dos procuradores no Rio de Janeiro os documentos obtidos pelo Ministério Público da França que comprovariam os pagamentos feitos por ele aos membros do COI. O cerco se fecha, ao mesmo tempo em que Cabral começa a perceber que suas chances com os juízes da Lava Jato se achatam quase ao nível do chão. A tendência é Cabral acumular condenações – a menos que consiga convencer os procuradores de que vale a pena fechar um acordo com ele. Para isso, porém, será preciso revisar sua memória. Porque a história secreta da Olimpíada está prestes a ser desvendada.

De Malu Gaspar, Revista Piauí

Senado apresenta projeto para que bancos abram aos sábados


A proposta já está disponível para consulta pública no site do Senado


O sucesso da movimentação das agências da Caixa Econômica aos sábados, durante o período de saque do FGTS, levou o senador Roberto Muniz (PP-BA) a apresentar um projeto para permitir que bancos e estabelecimentos de crédito funcionem nesse dia da semana.

Os bancos são proibidos de funcionar aos sábados por lei e por resolução do Conselho Monetário Nacional (CMN), regras que remontam à década de 1960.

Para fazer frente à proibição, o senador apresentou na última quinta-feira (22) o projeto que revoga essas normativas. A proposta já está disponível para consulta pública no site do Senado.

Para Roberto Muniz, a iniciativa traria vantagem para o consumidor e para o mercado. "A competitividade do setor aumentará e os benefícios da livre concorrência operarão", afirma. Ele cita o exemplo de países que adotam a prática, como Estados Unidos, Inglaterra, França e Austrália, onde muitas agências funcionam aos sábados, geralmente até o meio-dia.

O projeto vai tramitar pelas comissões de Assuntos Econômicos, de Assuntos Sociais e de Defesa do Consumidor, cabendo à última decisão terminativa. Caso aprovado, o projeto segue para a Câmara.

De Época Negócios

Donald Trump fecha a porta a Cuba - um pouco


Ele quer machucar o regime, mas pode acabar prejudicando os cubanos comuns


Era uma pompa típica de Trumpian. Em um estágio aparado no teatro Manuel Artime no bairro de Little Havana em Miami, o presidente dos Estados Unidos declarou, em 16 de junho, que estava "cancelando" o "acordo unilateral com Cuba" feito por seu antecessor, Barack Obama . Há muito menos para isso do que sugere a retórica dolorosa de Donald Trump. Mas a nova política ainda prejudicará o incipiente setor privado cubano, desencorajará a reforma econômica e prejudicará o prestígio do tio Sam na América Latina.

O acordo negociado em 2014 por Obama e o presidente de Cuba, Raúl Castro, restauraram as relações diplomáticas após uma interrupção de 54 anos, suavizaram o embargo comercial dos Estados Unidos, facilitaram a viagem entre os países e retiraram Cuba da lista de patrocinadores estaduais do terrorismo. Muito disso não vai mudar. A principal inovação de Trump é tornar o turismo mais difícil, supostamente negar renda às forças armadas cubanas. Os vôos comerciais e os cruzeiros, porém, continuarão. Ele espera, assim, satisfazer uma minoria intransigente, sem bloquear as relações.

Sob as regras de Obama, os americanos ansiosos por provar mojitos em seu país de origem simplesmente tiveram que declarar que iriam se envolver em trocas de pessoas para pessoas para viajar de forma independente. Sob o Sr. Trump, os viajantes independentes terão de declarar que têm alguma outra missão, como apoiar a sociedade civil, a menos que sejam de origem cubana. Os visitantes de pessoas a pessoas terão de se juntar a visitas organizadas. Ele também pretende proibir transações de indivíduos e empresas com empresas ligadas ao exército cubano e serviços de inteligência. Isso poderia ter maiores consequências. GAESA, um conglomerado administrado pelas forças armadas, é pensado para controlar até 60% da economia. Suas explorações incluem postos de gasolina, supermercados e portos. Uma das suas empresas, a Gaviota, possui 29 mil quartos de hotel, alguns dos quais são geridos por cadeias estrangeiras como Kempinski.

O que tudo isso significa na prática dependerá de regras emitidas pelos departamentos do Tesouro e Comércio do US. Mas a nova política poderia acabar com o aumento do turismo americano iniciado pela aproximação de Obama. As visitas dos Estados Unidos subiram um terço em 2016 (ver gráfico). Os visitantes do futuro enfrentam mais complexidade e confusão. Mesmo que eles evitem hotéis pertencentes ao exército, podem enganar os soldados sem saber, ao alugar um carro, fazer uma viagem de barco ou até nadar com os golfinhos. As empresas militares oferecem todos esses serviços. Não está claro se os americanos serão capazes de permanecer em hotéis tão populares (embora de alta) como o Hotel Nacional e o Parque Central. Estes são propriedade do ministério do turismo, cuja cabeça é um coronel da reserva do exército...

De As Américas, THE ECONOMIST

Instituições oferecem bolsas para projetos de agricultura digital no Brasil

Desta vez, os temas terão ênfase em Agricultura Digital, isto é, em sistemas de processamento e análise de informações para controle e apoio às diferentes etapas das cadeias produtivas agrícolas.

A Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) e a IBM Brasil anunciaram uma Chamada de Propostas para pesquisas em sistemas digitais e novas tecnologias na área da Agricultura, para a qual serão destinados até US$ 250 mil para projetos com duração de até dois anos. É a segunda chamada conjunta de pesquisas a serem apoiadas pelas duas instituições, que anunciaram em março as propostas selecionadas em sua primeira chamada em parceria, na área de computação cognitiva.

Desta vez, os temas terão ênfase em Agricultura Digital, isto é, em sistemas de processamento e análise de informações para controle e apoio às diferentes etapas das cadeias produtivas agrícolas. Entre os tópicos, estão os sistemas de detecção, coleta e análise de dados voltados à agricultura de precisão, sistemas de monitorização e previsão meteorológica e climática em contextos agrícolas, e novas aplicações de dados meteorológicos e climáticos.

Também serão apoiadas pesquisas relacionadas à automação de equipamentos, robótica agrícola, incluindo drones, veículos autônomos agrícolas, processamento de imagens e de dados por satélite e em campo, sistemas eletrônicos de monitoramento de gado, incluindo hardware, detecção, processamento e análise de dados do solo e da água, além de sistemas de realidade aumentada e virtual aplicados à agricultura.

Pesquisas que levem ao desenvolvimento de assistentes cognitivos para agricultores, engenheiros agrônomos e outros trabalhadores nas cadeias produtivas agrícolas também poderão ser contempladas, bem como design de interface no contexto de sistemas de agricultura digital, com plataformas de serviços de software e suporte de middleware...

De AgroBrasil, EFE

Mais de 40 terroristas estrangeiros usaram as leis de direitos humanos para permanecer no Reino Unido, revela um relatório


Mais de 40 terroristas estrangeiros evitaram a deportação do Reino Unido depois de usar a lei de direitos humanos para argumentar que eles seriam maltratados se retornados para seus países de origem.

Um relatório do Home Office no regime de deportação com garantias (DWA) do governo - que foi acordado em 2005 com a Etiópia, Argélia, Jordânia, Líbano, Líbia e Marrocos - revelou o número.

Apenas 12 terroristas estrangeiros foram deportados com sucesso pela DWA.

Entre aqueles que fizeram apelos bem-sucedidos, estão os curiosos de Siraj Yassin Abdullah Ali, que foi libertado há seis anos depois de ter servido o tempo para ajudar os perpetradores de um atentado à bomba com falha em Londres em 21 de julho de 2005.

Uma tentativa foi feita para expulsá-lo para sua nação natal da Eritreia, mas falhou porque ele foi considerado em risco de "tratamento ou punição desumana", INFORMOU The Telegrahp.

De Iain Burns, MAILENLINE

Doria: Sem apoio do PSDB, governabilidade de Temer deixa de existir


O prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB-SP), afirmou que o apoio do PSDB ao governo não é ao presidente Michel Temer, mas ao Brasil. "Sem o apoio do PSDB, a governabilidade deixa de existir, isto é um fato, a solidez fica comprometida", disse, após palestra em evento da XP Investimentos, na tarde deste sábado. "Não é a defesa intransigente, permanente, infinita do governo Temer. É a defesa do Brasil, da governabilidade", justificou. O PSDB é um partido que dá "solidez e sustentação" ao governo, completou o prefeito.

Doria afirmou que está alinhado com o que pensa o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB-SP), de que é preciso manter a estabilidade do País, especialmente em um momento em que a economia começa a melhorar. Caso tenha "fato grave", este apoio pode ser reavaliado. Mais cedo, durante evento em Barueri, Doria disse a jornalistas que a decisão sobre o eventual desembarque dos tucanos do governo Temer caberia à executiva do partido.

Para Doria, antecipar as eleições presidenciais seria "desastroso". "Seria iniciar um debate enfraquecendo a governabilidade do País e colocando em risco não só as reformas, como a melhora econômica." Durante a palestra na XP, que durou cerca de 40 minutos, ele foi bastante aplaudido, com gritos de "presidente" em alguns momentos. O prefeito disse que "está na política", mas repetiu o discurso usado desde a campanha à Prefeitura de que não é político, e sim um gestor.

O prefeito afirmou que foi a "série de erros" dos ex-presidentes petistas Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff que o estimularam a deixar sua zona do conforto como empresário e entrar na política. "Dilma, desculpa, mas você é uma anta", disse o prefeito, arrancando aplausos das quase 5 mil pessoas que lotaram o auditório do evento.

Sobre Lula, Doria disse que, se o petista for condenado, ele vai aplaudir a decisão, mas defende que o ex-presidente tenha a chance de disputar as eleições em 2018. "Se ele for impedido de concorrer, há o risco de se criar um mártir", avaliou. Altamiro Silva Junior, ESTADÃO

De política, DIÁRIO CATARINENSE


Rodrigo Janot faz bem ao Brasil, embora ás vezes faça mau a verdade


A foto de Aécio era fraude e virou prova
Trata-se de um caso de malversação de imagem

O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, reforçou o pedido de prisão preventiva do senador Aécio Neves anexando aos autos uma postagem do doutor no Facebook, mostrando uma cena de sua sala de estar na qual recebia quatro grão-tucanos (Antonio Anastasia, Cássio Cunha Lima, José Serra e Tasso Jereissati.)

A foto, tirada 12 dias depois do Supremo Tribunal Federal ter determinado seu afastamento, tinha a seguinte legenda: “Na pauta, votações no Congresso e a agenda política.

Para Janot, essa é uma prova de que, mesmo afastado, Aécio continuou operando no Senado.

Trata-se de um caso de malversação de imagem.

Dois participantes do encontro juram que o quarteto foi à casa de Aécio por pura cortesia, não tratou de política e jamais supôs que a fotografia, clicada por Letícia, a mulher do senador, fosse usada para bombá-lo.

Alegenda, feita por Aécio, revela quão desorientado estava o ex-candidato do PSDB à Presidência. Foram meses de falta de rumo pessoal, político e financeiro.

De Elio Gaspari, O GLOBO

Festival que nasceu morto chega aos 70 em boa forma (Sara Silva)


Apesar da revolução da internet, o cinema continua a influenciar outra mídias

Poucos eventos possuem importância internacional a ponto de atrair a atenção e estimular o imaginário da aldeia global. No mês passado foi a vez da cerimônia anual do Oscar em Hollywood, em Los Angeles, sempre produzindo fotos, fofocas, protestos, polêmicas em torno de filmes e personalidades do cinema. No mês de maio será a vez do Festival de Cannes, na França, que comemora seus 70 anos, também servindo para alimentar e amplificar o mundo da sétima arte.

O festival francês, porém, nasceu morto.

A idéia de realizar um festival de cinema na França apareceu antes da Segunda Guerra, quando intelectuais e artistas mostraram-se indignados com a censura no Festival de Veneza de 1937, na Itália dominada por Benito Mussoline, evento inaugurado por nada mais nada menos do que Joseph Goebbels, o ministro da propaganda do nazismo.

Um projeto foi apresentado ao então ministro da Educação e Belas Artes da França, uma cidade foi selecionada entre diversas interessadas, o próprio inventor do cinema Luis Lumiére foi convidado em junho de 1939 e aceitou ser o presidente do Festival, previsto para acontecer em novembro do mesmo ano.

Os EUA e a Inglaterra apoiaram a iniciativa daquele que deveria ser um festival de cinema do « mundo livre ». O cartaz foi criado por um famoso pintor francês, Jean-Gabriel Domergue. Um dos maiores estúdios de cinema, a MGM, fretou um navio para desembarcar em Cannes com estrelas de filmes como “O Magico de Óz”.

Mas no dia 1° de setembro de 1939, dia de abertura do festival, as tropas nazistas invadiram a Polônia. E a festa foi anulada antes de começar.

Somente depois da II Guerra Mundial, em 1946, um dos organizadores da primeira edição anulada, Philippe Erlanger, conseguiu realizar em Cannes a primeira edição do festival.

Outro festival seria cancelado em 1968, mesmo depois de começado, em meio às revoltas estudantis que marcaram aquele ano, o que faz com que o aniversário de 70 anos seja comemorado neste 2017.

Apenas uma Guerra Mundial e os protestos de 1968 conseguiram adiar ou anular uma edição do mais badalado festival de cinema do planeta. O sucesso do evento tem sido tanto que a partir dele nasceram diversas outras mostras paralelas como a Quinzena dos Realizadores, a Semana da Crítica e o Mercado do Cinema. O cineasta brasileiro Kleber Mendonça Filho, que realizou o filme Aquarius, será o presidente do júri na Semana da Crítica.

A edição deste ano do Festival de Cannes acontece entre 17 e 28 de maio e tem como presidente o cineasta espanhol Pedro Almodóvar, que já teve cinco filmes selecionados na história do evento.

Em meio à uma das maiores revoluções tecnológicas da história, cada edição do Festival de Cannes é um teste para a indústria do cinema. O Século XX ficou marcado como o Século do Cinema. Nenhum outro formato de mídia foi tão global e influenciou tanto a vida do homem naquela era. Nações passaram a ser identificadas pelas características ou estilo de seus cineastas, o cinema italiano, o sueco, o francês… o cinema novo no Brasil, o cinema soviético…

Pode ser que este Século XXI fique marcado como o século da pulverização da mídia. Mas ainda não apareceu nada que ameace ou que supere o formato cinema. E muito muito menos em conteúdo. O cinema reúne todas as artes, da literatura à fotograria, do teatro à música, da cenografia à dança,

Alguns países não viveram a idade do cinema, outros viveram pouco.

Anos atrás a Califórnia foi notícia por causa do impacto na economia local de uma greve de roteiristas, algo impensável nos outros países do globo. Na França o cinema é uma verdadeira religião, com diversos palácios dedicados a esta arte, como o Fórum das Images e a Cinemateca Francesa, além de diversos festivais.

O brasileiro Carlos Saldanha, nascido no Rio de Janeiro, conquistou seu espaço na indústria do cinema, conseguindo realizar alguns dos filmes de animação de maior sucesso nos últimos tempos, entre os quais A Idade do Gelo e Rio. Ele teve a sorte de conseguir estudar animação em New York. Se estivesse morando no Rio de Janeiro, talvez tivesse que vender latas de cerveja nas ruas nos dias de carnaval. Como em outros setores da economia, a indústria do cinema é concentrada em alguns poucos locais.

Mas apesar da revolução da internet, o cinema continua a alimentar e influenciar outras mídias, pois ainda não inventaram um meio capaz de concentrar tanto conteúdo em forma de arte quanto um… filme.

Sara Silva, jornalista, DM OPINIÃO

Governo avalia dispensar doações da Noruega


O governo brasileiro avalia responder à decisão do governo norueguês de cortar mais da metade das doações anuais de US$110 milhões para o Fundo Amazônia, criado com o objetivo de reduzir o desmatamento. Uma das opções a serem submetidas ao presidente Michel Temer é dispensar a Noruega dessa contribuição, com o governo assumindo o ônus ainda este ano, incluindo os recursos no orçamento de 2018.

De Humberto Costa, A GAZETA DE ALAGOAS